segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ahhhh Havana!! Foi muito amor!

Olha, vou começar dizendo que eu nunca quis ir a Cuba... mas Ricardo (historiador) sempre quis e me convenceu a ir. Segundo ele tínhamos que ir antes da morte do Fidel e assim fizemos. Conversei com alguns amigos e a Manu entrou na onda imediatamente. Depois dessa viagem posso afirmar: Foi um dos lugares mais maravilhosos que eu conheci... vou voltar certamente!
Habana Vieja
Com nosso próximo destino decidido, começamos a organizar a viagem... geralmente eu sou a responsável pela compra das passagens e reserva de hotéis (já falei que sempre compro passagens muito baratas) e Ricardo e Manu ficaram responsáveis pelo nosso roteiro. 

Que íamos a Havana era óbvio, a dúvida era a praia que visitaríamos. Eu queria ir a Cayo Coco, eles a Varadero. Como eu era minoria, reservamos Varadero. 

A primeira coisa que preciso dizer aqui, é que você não pode julgar nenhum estabelecimento pela aparência... os prédios não são muito bem conservados pela falta de dinheiro do governo mas o interior é sempre impecável. 

Planejando a Viagem

Ficamos 10 dias em Cuba e o tempo foi perfeito. Totalizamos 7 em Havana e 3 em Varadero. Desses 7 conta-se os dias de traslado também. 

Fomos em Maio, o clima estava bem quente mas, já que Cuba é uma ilha, não sentimos um calor insuportável em nenhum momento. Recomendo essa época. 

Passagem: Compramos passagem pela Copa. Apenas duas cias aéreas voam pra Cuba: Copa e Avianca. Aconselho a Copa pois você não vai precisar se preocupar com visto. O visto é comprado no momento do check in e custa em torno de 40 reais. É um papel muito fácil de preencher. 

Frente da Casa de Miriam
Hospedagem: Com a passagem comprada, nossa próxima dúvida era hotel. Os hotéis em Cuba são muito, mas muito caros. Conversei com alguns amigos que já tinham feito essa viagem e todos me convenceram a ficar em casa de cubano... como eu sou um tantinho de nada (tá, é mentira, sou muito!!) fresca, fiquei na dúvida e fui pesquisar o assunto e o que eu descobri foi: há uns anos atrás o governo permitiu que os cubanos interagissem com os turistas e prestassem serviços a eles. Com essa oportunidade, alguns cubanos se inscreveram nesse programa e foram autorizados pelo governo a hospedar turistas (esse programa envolve também lojinhas, restaurantes, etc. Falarei sobre isso mais a frente.) em suas casas. Posso dizer que foi uma experiência incrível!! Além de ser muito barato, você tem a oportunidade de conversar com os donos da casa e entender um pouco mais sobre o que foi a revolução e como eles se sentem hoje. Na ocasião (maio de 2013) o quarto custou 23 CUCs (o CUC regula com o dólar). O café da manhã era opcional e custava 3 (!!) CUCs. Nosso quarto tinha ar condicionado, banheiro privativo totalmente reformado, cofre, frigobar, TV e era muito limpo. Fiquei na 'Casa de Miriam' e fui muito bem recepcionada. No momento de reservar a hospedagem percebi que o Hoteis.com não tinha busca para Cuba, então reservei no Trivago.
Vista da Casa de Miriam


Interior da Casa de Miriam

Dinheiro: Outro ponto importante de pesquisar é sobre a vida do turista em Cuba. Achei um país muito preparado para o turismo. Existem duas moedas em Cuba: O peso cubano e o CUC, que é o peso cubando convertido. Quando eu fui o CUC estava praticamente 1 pra 1 com o dólar americano, mas aqui vai uma dica importate: não leve dólares para trocar, leve euros! Por conta do embargo dos EUA com Cuba, a taxa de câmbio acaba sendo muito maior para o dólar. 

Você tem três lugares principais para trocar dinheiro (nunca troque na rua!): Aeroporto, Hotel Nacional e Feira de Artesanato. Os preços regulam, então não precisa se preocupar muito com a cotação. 

Roteiro

Dia 1:  Chegamos em Havana mais ou menos no horário do almoço. Trocamos parte dos nossos euros no aeroporto (pense bem na quantidade que você vai trocar. É muito difícil achar um local que aceite cartão), compramos um mapa (3 CUCs) e pegamos um taxi para a casa que alugamos. O taxi tem um preço fixo e custa 25 CUCs. O aeroporto fica um pouco distante do centro de Havana. 

Chegando na rua da casa da Miriam, minha vontade foi chorar e nesse momento virei pra Manu e pro Ricardo e falei: Vou pra um hotel. Não fico aqui. Bom, foi aí que eu aprendi que não se deve julgar nada em Cuba pelo seu exterior... a casa era linda! Muito limpa, muito bem conservada, adorei. Foi meu primeiro tapa na cara em Cuba. Rs. 

Nos instalamos e fomos almoçar. Acabamos almoçando num local mais turístico e não foi tão barato. andamos um pouco pela cidade, ficamos de papo e nos recolhemos cedo para começar o dia seguinte a todo vapor.

Habana Vieja
Dia 2: Tomamos café no hotel (todos os dias. Muito bem servido e muito barato) e fomos bater perna por Havana Vieja. Uma coisa que percebemos logo de cara foi que o cubano gosta de contar um história... todos vão te parar na rua, conversar, perguntar fim de novela brasileira (eles amam!) e tentar te vender um charuto, rum ou até te levar pra um clube de salsa. O assédio é muito grande mas se você disser que não quer, eles respeitam e saem de perto. Essa parte é um pouco cansativa. No fim eu não aguentava mais!


Fomos até a loja da Partagás (em frente ao capitólio) e no caminho nos deparamos com um cubano contando uma história muito convincente... dizia que alguns dias no ano o governo liberava a produção diária de charuto para que a cooperativa local vendesse pra ajudar as famílias. Isso é charuto falsificado! Os únicos lugares que vendem charutos originais são lojas e principalmente, a Partagás, que é a loja da fábrica. Não quer dizer que o charuto vá te fazer mal, significa apenas que aquelas folhas não passaram pela seleção de um mestre charuteiro e não foram cultivadas em Piñar de Rio, único local aonde se cultivam as folhas originais dos charutos cubanos.
Partagás
Bom, compramos uns charutos falsificados nesse esquema da cooperativa falsa e seguimos para a Partagás olhas os originais. Compramos alguns souvenirs, charutos e tal e descobrimos lá que a fábrica hoje é em outro lugar da cidade, e o ingresso é vendido num hotel de alto luxo que fica ali perto, na Paseo de Martí. 

Compramos nosso ingresso e fomos almoçar no restaurante na mesma rua chamado Los Nardos. a Manu tinha pesquisado sobre esse restaurante e estava na nossa lista de 'must' e não era pra menos. Mais uma vez, sem julgar pela aparência externa, entramos e o lugar era lindo, comida muito saborosa e preço bem razoável. Esse restaurante enche então é normal encarar uma fila pra entrar, mas vale a pena!

Esperando para comprar entrada pra Fábrica
Saímos de lá e fomos bater perna ali por Havana Vieja. Andamos muito e fomos até o galpão de artesanato (Mercado San José). Compramos umas lembrancinhas e voltamos andando pra pousada. Inicialmente íamos pegar um Coco Taxi, taxis de fribra de vidro no formato de côco, mas achamos o preço muito alto. Aproveitamos então pra andar pelo Malecon. 

No fim da andança, já perto da Casa da Miriam, fomos ao Barrio Chino (bairro chinês) pra comer num restaurante diferente. Tínhamos escolhido um na internet e ficamos procurando horas até achar... ficamos meio assim se entrávamos ou não e mais uma vez: não julgue nada em Havana pelo seu exterior. O restaurante ela lindo, barato é muito bem servido. 

Mausoléu do Che
Dia 3: Acordamos cedo e fomos à Santa Clara. Haviamos alugado um táxi com antecedência para nos levar lá. Fica a duas horas de Havana e é aonde fica o mausoléu do Che Guevara. É uma viagem longa com pouca coisa pra ver mas que, na minha humilde opinião, valeu a pena. O mausoléu é muito bem conservado e existe todo um monumento a sua volta. O respeito dos cubanos pelos local é algo impressionante. 

De lá fomos ver o trem da revolução. É uma exposição pequena mas já que estávamos lá, nós fomos. Voltamos para Havana parando no caminho para almoçar. Chegamos bem tarde, então jantamos na pousada mesmo (você pode avisar do jantar no horário do café da manhã. Os pratos são simples mas muito saborosos) e fomos descansar pra mais um dia. 

Dia 4: Começamos o dia chamando um táxi para nos levar ao Hotel Nacional. Precisávamos ir na casa de câmbio pegar mais CUCs. Primeira dica aqui é negociar com o taxista. Não existe taxímetro, então você sempre tem que perguntar e negociar o valor antes de entrar no táxi. A segunda dica é visitar o Hotel Nacional mesmo que você não vá trocar dinheiro. É um hotel muito bonito, símbolo de Havana e com vários quadros de celebridades autografados. 

O táxi ficou nos esperando e de lá fomos ao Museu de Belas Artes. Apreciamos o primeiro pavimento mas decidimos por não visitar o restante do museu. De lá fomos andando pro Museu da Revolução. Esse sim vale muito a pena. Era o Palácio do Governo e o prédio ainda tem as marcas do dia em que foi tomado por Fidel.

Saímos dali e fomos almoçar de novo em Los Nardos. Dá pra perceber que gostamos MUITO desse restaurante. De lá fomos explorar, mais uma vez, Havana Vieja. Andamos por Paseo del Prado, vimos o prédio da Bacardi (antes da marca ser vendida), e fomos até a Plaza de Armas. Tiramos umas fotos, e fomos até Obispo. Essa rua é bem interessante pois tem muitos ambulantes vendendo livros usados. Começou a chover e nos instalamos num barzinho pra degustar umas piñas coladas até passar a chuva. De noite jantamos num restaurante no Malecón bem gostoso.


Dia 5: Às vésperas de irmos à Varadero e mortos de tanto andar, resolvemos comprar o Hop On - Hop Off para um dia (existe a opção de 48h). Quem já viajou pela Europa deve ter visto esse tipo de ônibus turístico. Você compra o ingresso e o ônibus passa nos principais pontos da cidade. Você desce e sobe em qualquer ponto durante o dia inteiro. Em Havana vale muito a pena pois é barato e as ruas não tem trânsito. 

O Hop On - Hop Off de Havana tem duas linhas: Uma que passa pelos pontos turísticos de toda Havana e outra linha que leva para as praias próximas. Você pode pegar essa segunda linha de manhã, passar o dia na praia e voltar no fim do dia. 

Nossa primeira parada no ônibus foi a Plaza de La Revolución. Se você assistiu algum discurso do Fidel, você já viu essa praça. Nela você encontra os ministérios (famosa foto do prédio com a cara do Che) e ainda o Monumento a José Martí. Prédio mais alto de Havana com um mirante no último andar. Do mirante você ve toda Havana além de ver Miami que fica apenas há 300Km dali.

Plaza de la Revolución
De lá fomos andando até o estádio de beisebol. Ricardo cismou que queria uma blusa oficial. Bom, foi em vão. Eles não vendem blusas oficiais. Para comprar uma blusa dessas você precisa procurar em lojas que são em casa de família, aonde o atleta coloca o uniforme dele pra vender. E numa dessas o Ricardo conseguiu comprar uma blusa oficial que foi usada em alguma olimpíada. 

Coppelia... antes do meu tombo mara!!
Pegamos o nosso Hop On - Hop Off e partimos pro bairro de La Rampa. É um bairro mais arrumadinho e aonde fica a famosa sorveteria Coppelia. Note que lá tem duas entradas: Uma fila que fica gigantesca pra cubanos, com apenas um sabor por dia e um preço ridículo de tão barato (centavos), e uma entrada vazia para turista com todos os sabores e um preço que eu achei salgado pro que era o sorvete (em torno de 6 CUCs). Na saída da Coppelia tomei um tombo... mas um tombo... que agradeci não ter 3G em Cuba, senão já tava no Youtube. Rs. 

Pôr do sol visto da Fortaleza de San Carlos
Voltamos pro hotel e fomos de taxi até a Fortaleza de San Carlos assistir o Cañonazo. É uma cerimônia para dizer que a cidade está em paz. Acontece todos os dias às 21h e o ingresso inclui uma bebida pra ser consumida no local. Aconselho chegar cedo pois tem muitas coisas pra explorar além de uma feirinha com esculturas muito interessantes. 



Dias 6, 7 e 8: Varadero vou falar os três dias de uma vez e explico o por quê: Não gostei. Se pudesse voltar atrás teria ido a Cayo Coco (no melhor estilo 'I told you so').

Quando reservei Varadero, reservei um resort all inclusive de 4 estrelas da rede Iberostar... não tinha muito como errar, ne? Mas então... errei! Chegando lá descobrimos que o hotel havia perdido o direito de usar Iberostar, era 3 estrelas e, se dependesse de mim, não teria nenhuma sequer. Ficamos no Barlovento. Não recomendo meeeeesmo. Olhei hoje e ele ainda está como 4 estrelas... como eu disse, não dou nenhuma. Teoricamente o hotel tinha um restaurante 24h, além de outros 2 com culinárias internacionais e mais uma lanchonete. Não consegui reserva em nenhum restaurante, o de 24h não era 24h, fechava às 21h e a comida era horrorosa. Quando você chega, ganha uma garrafa de água... e só! Não tem mais água... num resort all inclusive! Fora isso, reservamos um quarto triplo e nos deram um duplo. Depois de reclamar horrores, nos trocaram pra um quarto triplo no dia seguinte somente... e não vou nem começar a falar das baratas que surgiam no quarto... pelo menos uma por dia e das grandes... então sim, eu detestei Varadero. Não via a hora de voltar.

Das coisas boas do lugar tem a praia maravilhosa (não é Caribe!) cristalina e com água morna, o hotel tinha bebida alcoólica a vontade (aguada mas tinha) e foi bom pra relaxar um pouco.

Varadero - Praia do hotel Barlovento
Pra ir embora pegamos um táxi no hotel mesmo. É importante dizer que existem linhas de ônibus para turista e você pode fazer esse trajeto por 25 CUCs, mas éramos 3 e pagamos 70 CUCs, o que fez valer a pena ir de taxi. Foi mais barato e mais confortável. 

De volta a Havana (graças!!!), deixamos nossos pertences na Casa de Miriam e fomos jantar. Procuramos um restaurante na própria rua da pousada e descobrimos os Paladares (TEM QUE IR!!). Como eu disse láááááá em cima desse post giga, o governo cubano permitiu que seus residentes interagissem com os turistas com o intuito de aumentar a renda da família. Com essa medida criaram-se os seguintes estabelecimentos:
  • Hospedagem em casa de família;
  • Lojas de souvenirs na sala de suas casas;
  • Restaurantes na sala das casas - esses chamados de Paladar... o nome vem da novela brasileira Vale Tudo, em que Regina Duarte abria um restaurante com esse nome. Os cubanos amam telenovela brasileira e passaram a chamar todo restaurante de comida caseira de "Paladar".
Essa experiência é muito interessante pois você entra na casa do cubano e descobre uma lojinha, um restaurante... muito legal. 

Bom, voltando, jantamos em um Paladar que tinha na rua que estávamos... a experiência foi MARAVILHOSA. Comida muito gostosa e tipicamente cubana com um tempero caseiro especial e muito barata. 

Dia 9: Dia de nos despedirmos... nosso último dia nessa ilha maravilhosa de pessoas politizadas, uniformes escolares impecáveis, muita cultura, muita educação e muita saúde pra todo mundo. O cubano é pobre sim... mas não é miserável. Todos tem comida, moradia e educação... isso com um governo sem dinheiro, aonde tem sua renda principalmente do turismo, charuto e rum.

Andamos pelas ruas meio sem rumo, visitamos a Catedral de Havana e a Bodeguita del Medio, mojito mais famoso de Havana. 

Não sei se foi nesse dia ou em outro (afinal tem quase dois anos que fiz essa viagem),  mas em algum momento dessa aventura visitamos a fábrica de rum (Havana Club) e a fábrica de charutos (Partagás). A fábrica de charutos não é a loja, apesar de terem o mesmo nome. Tanto Havana Club quanto Paratagás merecem visita. Ver o processo de fabricação do rum e do charuto cubano é uma experiência a parte. 

Dia 10: Arrumamos nossas coisas, chamamos a Miriam e demos tudo que podíamos dar: dei papel higiênico que levei (levei muitos pra dar mesmo), sabonetes, canetas e até uma miniatura de um perfume Carolina Herrera que eu levei. Manu deixou uma calça jeans. Miriam ficou tão agradecida que nos deu uma borboleta de madeira para decorarmos nossa casa. Partimos pro aerporto e finalmente chegamos no RJ. Ficou na minha memória uma das viagens mais maravilhosas (senão a mais) que já fiz. Quero muito voltar. 

Dicas
  • Fique hospedado em casa de cubano. Conhecer sua história faz parte dessa viage maravilhosa e o custo é 1/4 do preço. 
  • Leve Euros para trocar por CUCs. Dólares são taxados por conta do embargo dos EUA com Cuba.
  • Protetor Solar! Essa dica vai estar em praticamente todos os meus posts. Em Cuba venta muito por ser uma ilha mas o sol castiga!
  •  Tênis confortável é essencial. Anda-se a ilha praticamente inteira. E pode esquecer maquiagens, salto alto... vc não vai usar nada disso!
  • Você não precisa se preocupar em ser assaltado. Cuba tem uma sociedade desarmada, o único tipo de roubo é o furto, então mantenha tudo junto ao seu corpo e você não terá problemas. Desde que alguém não consiga puxar e sair correndo, você estará seguro. 
  • Viaje pela Copa Airlines. Caso você vá por outra companhia aérea irá precisar tirar o visto com antecedência e é uma burocracia que você não quer. 
  •  De novo, mantenha a mente aberta e não julgue os locais por sua aparência externa. 
  • Charutos e Rum originais somente nas lojas!!
  • Você pode trazer ao Brasil até 50 charutos e 
  •  Quando pegar um troco CONFIRA. O Peso Cubano vale muito menos que o CUC. Sua nota precisa ter 'Pesos Convertibles' escrito. Aqui embaixo tem uma foto para você se familiarizar. 
  •  Leve seu papel higiênico e seus produtos de banho. Não é simples comprar e o que sobrar você pode deixar na casa em que se hospedou. Levei muitos rolos de papel higiênico, muitos sabonetes, canetas... deixei tudo lá e a dona da casa ficou muito feliz. :)
CUCs
Busto comprado na feira de artesanatos no Cañonazo


Espero que vocês tenham gostado. Se você quiser adicionar algo, comenta aqui! :)


Um comentário: